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Uma iniciativa privada, e autofinanciada, para salvaguardar e expor os trabalhos de Nelson Maravalhas Jr. (1956).
Após 7 anos desde a ideia original, elaborada em conjunto com Nuára Visintin, foi projetada pela dupla de arquitetos Raul Maravalhas e Danilo Fleury, e construída pelo Mestre de Obras Francisco Daniel em 2 anos.
Tal ideia surgiu pela necessidade de expor de forma continuada e em amplo espaço toda a obra do pintor & desenhista (e escultor bissexto), iniciada em 1973 após uma viagem epopeica pelo Brasil.
Hypnacoteca é um neologismo misturando o termo “Hipnagógico” (estado entre sono e vigília) e “pinacoteca” (local de guarda de pinturas); adicionem aos seus dicionários! É a partir deste estado que o pintor retira a maior parte das ideias para sua obra de pintura.
Museu do Urubu porque se localiza no Núcleo Rural Córrego do Urubu.
O museu terá 4 inaugurações, a saber:
As 111 pinturas, expostas em 11 locais do museu, são feitas a partir de imagens mentais anteriormente vistas, experenciadas durante o estado hipnagógico, ou no hipnopômpico, isto e, durante o cair do sono ou do acordar. Podem ser pintadas dias, semanas, meses, anos ou até décadas depois.
Estas imagens são escolhidas pela sua inteligência e/ou permanência na memória – aquelas esquecidas não mereciam existência material: eram irrelevantes. As escolhidas em geral possuem uma estrutura verbal, uma ficção, são literárias e contém mensagens a serem desveladas, como um enigma, um rébus, uma alegoria.
Cabe ao espectador se tornar um observador perscrutador, e ver pedaços, coisas, espaços nestas pinturas que talvez estejam escondidas, ou à mostra, mas de alguma forma velada. Observem também as conexões entre imagens, recorrências, coincidências, ou coisas do gênero.
Aviso: o pintor Não é Surrealista, embora haja similaridades nos métodos de trabalho.
Aparição no Bom Dia DF
